sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Yoga Vila Mariana - EX SWASTHYA PARTE

Histórico - Saída da Rede DeRose


Uni-Yôga e Rede Mestre DeRose são as marcas utilizadas por uma rede de escolas de Yoga, cujo propriétario do credenciamento-master é o Professor Luis Sérgio DeRose. Apreciamos e valorizamos muitos aspectos dessa instituição, onde vários instrutores desta escola tiveram sua iniciação em Yoga, contudo outros aspectos desse grupo motivaram-nos a seguir um caminho independente no Yoga.

Em função da quantidade de instrutores que se desligou e o impacto resultante, foi importante documentar precisamente o cronograma e motivos reais deste processo, evitando o aparecimento de versões distorcidas, como presenciamos ocorrer em outras ocasiões.

Não é a intenção descrever todo o modelo de operação da Rede Mestre DeRose, nem a totalidade das incompatibilidades encontradas que motivaram-nos a optar por um novo caminho profissional, mas apenas documentar os eventos finais deste processo.

Em março de 2004, a Uni-Yôga prepara para enviar para todas as escolas de Brasil, Argentina e Portugal uma circular na qual expulsa da Rede um instrutor que trocara emails com um dissidente (na nomenclatura da Uni-Yôga, dissidente é qualquer instrutor que tenha optado por não trabalhar numa escola vinculada à Rede Mestre DeRose) - clique ao lado para ter acesso a essa circular e seu anexo.

Os principais problemas dessa circular são:

1) um instrutor não deveria ser punido por trocar emails particulares de amizade com antigos instrutores da rede ou até mesmo de escolas de outras linhas.

2) esse instrutor em particular não poderia ter sido expulso, pois alguns dias antes já havia comunicado sua intenção de seguir um trabalho independente no Yoga, e já não estava há meses ligado a nenhuma escola da Rede. Conseqüentemente, a motivação da circular era apenas desacreditar os que saem da Rede, implantando maior controle entre os que ficam.

3) Em hipótese alguma poderia ter sido enviado como anexo da circular para todo o Brasil uma correspondencia totalmente particular entre duas pessoas, a qual, por meios não esclarecidos, a Uni-Yôga teve acesso.

Também como parte deste processo, a credibilidade de alguns outros instrutores foi colocada em dúvida, baseando-se no conteúdo de emails interceptados.

Em 28 de março de 2004, o diretor da Unidade Vila Mariana, Marcos Taccolini, na época vice-presidente da Federação de Yoga de São Paulo das escolas da Rede DeRose, solicita reunião com a diretoria da Uni-Yôga e demais presidentes da Federação para expor que a divulgação do conteúdo de emails particulares, e o questionamento sobre as ações e vida particular de instrutores baseando-se nestes emails, não importando como tenham sido obtidos, era um procedimento ilegal e éticamente questionável e que a instituição deveria retroceder neste assunto.

A argumentação não foi aceita pela cúpula da instituição que. em abril de 2004, envia nova circular (clique ao lado para acesso a esta circular), assinada pelo mestre DeRose, colocando em "observação", ou excluindo, mais instrutores que continuavam mantendo contado por email com pessoas de fora do grupo. Novamente não foi explicado como teve-se acesso ao email particular desses instrutores mas, independentemente do meio de acesso ser legal ou não, sua divulgação era não autorizada e ilícita.

Em 7 de junho de 2004, visto que não era mais possível conseguir uma mudança no posicionamento da Uni-Yôga, foi necessário solicitar nosso afastamento do grupo através de um comunicado enviado para todo o Brasil (link ao lado). Dezenas de instrutores que também já haviam se desligado da Rede DeRose nos últimos anos, e continuam executando belos trabalhos no Yoga, escreveram parabenizando pelo posiciosamento deste comunicado e relatando suas próprias experiências.

Entre as respostas recebidas da Rede sobre nosso comunicado, publicamos a mais significativa e que melhor expressa o posicionamento real do que é a Rede DeRose: a carta do professor Jóris Marengo, presidente da Federação de Yoga de Santa Catariana, confirmando admiravelmente as nossas motivações de saída do grupo.

O motivo deste histórico permanecer publicado não é estimular a veiculação destes eventos, que já foram até pauta de matérias jornalísticas; mas apenas resguardar a liberdade e a imagem dos profissionais, garantindo a não distorção posterior dos fatos.

Veja os seguintes documentos: http://www.yogavilamariana.com.br/img/circular_derose.jpg
http://www.yogavilamariana.com.br/img/CircularExpulsaoBrunoParte1.pdf
http://www.yogavilamariana.com.br/img/CircularExpulsaoBrunoParte2.pdf
http://www.yogavilamariana.com.br/img/comunicado.htm
http://www.yogavilamariana.com.br/img/carta_joris.gif
http://www.yogavilamariana.com.br/img/Resposta%20do%20Marcos%20Taccolini%20ao%20DeRose.htm

MATÉRIAS ENVOLVENDO O Sr. De Rose

a) Reportagem da Istoé sobre o De Rose publicada em 04.10.2004
Depois que esta reportagem saiu na Revista Istoé, os alunos já sugestionados invadiram a
redação da Revista e queriam de qualquer jeito falar com o Redator.
De Rose é o nome mais conhecido da ioga, mas está longe de ser unanimidade
Método: De Rose quer ser chamado de mestre. E insiste para que seus alunos leiam apenas
seus livros

Ele fala manso e tem sempre uma longa explicação na ponta da língua para tudo que lhe
perguntam. Também tem centenas de seguidores, muitos dissidentes e uma legião de críticos.
Luiz Sérgio Álvares De Rose, mais conhecido como Mestre De Rose, é dono da marca
Universidade de Yôga (ou Uni-Yôga). Trata-se de uma escola que se espalhou pelo Brasil
ensinando a prática denominada swásthya. Seu site aponta 64 unidades em 24 cidades, mais
três na Argentina e 12 em Portugal. De Rose, 60 anos, autor de 20 livros sobre ioga, é um
homem que sabe fazer negócios. Pessoas próximas ao instrutor estimam que ele fature cerca
de R$ 160 mil mensais apenas com a parte referente às mensalidades dos alunos brasileiros.
De acordo com essas fontes, as franquias – que De Rose chama de credenciadas – renderiam
também R$ 10 mil (pagos na abertura) e mais 10% do dinheiro obtido com cada curso extra que
a unidade oferecer. Aulas no Exterior, cobradas em dólar, engordariam sua conta bancária. Com
tudo isso, não é de se estranhar que o professor more mais em Paris do que em São Paulo. E
ele avisa que sua meta é ficar cada vez mais por lá. “Agora quero só escrever.”

Absolutamente seguro em seu discurso, De Rose conquista uma clientela jovem. Segundo ele,
o público para o qual a ioga é indicada. Para seus críticos, o perfil mais fácil de ser manipulado.
O instrutor garante, por exemplo, que a swásthya é a ioga verdadeira. “É o melhor que existe. O
mais autêntico, o mais forte e o mais lindo”, crava em um de seus livros. Detalhe: De Rose usa
ioga no masculino.

Frases como essa desagradam muitos instrutores, levando-os a se opor à metodologia da Uni-
Yôga. É o caso de diversos profissionais que já foram ligados à escola, como o próprio filho de
De Rose. Rompido há três anos com o pai, o professor André de Rose evita críticas diretas,
mas deixa claro que tem diferenças. “Não compartilho a forma como ele conduz as coisas. Por
isso me afastei”, conta.

Essa forma, segundo os críticos, é o que faz a escola estar mais próxima de uma seita do
que de uma universidade. Lá, todos devem chamar De Rose de mestre. O manual dos
instrutores prega que diariamente eles meditem fazendo uma oferenda de energia a De Rose.
E a poligamia é estimulada como solução para os problemas dos casais. “Hoje a monogamia
tem se mostrado uma instituição falida”, acredita.

Há também uma forte pressão para que os praticantes de swásthya não se misturem com os
praticantes de outras linhas de ioga. No livro Faça Yôga, De Rose descreve, em tom
apocalíptico, o que aconteceria com quem mescla os tipos ou egrégoras, como ele prefere
dizer. “Misturar egrégoras dilacera sua energia, como se você estivesse sofrendo o suplício do
esquartejamento. (...) Num nível mais agravado, surgem problemas na vida particular. (...) E
quando suas energias entram em colapso surgem as enfermidades físicas, das quais uma das
mais comuns é o câncer”, afirma no livro.

Diferentemente da maioria dos professores, De Rose não teve um mestre. Em suas palavras,
não encontrou alguém capaz de ensiná-lo. Não um de carne e osso. No livro Yôga, mitos e
verdades, De Rose assegura que, por meio da meditação, entrou em contato com o mestre
Bháva, um espírito que teria lhe revelado grande parte do que sabe. O curioso é que ele
abomina a porção mística da ioga. Questionado por ISTOÉ sobre essa experiência, o professor
se esquiva e comenta que esse não é o tipo de assunto para se falar em entrevistas. Mas no
livro Tudo sobre Yôga lê-se que a ioga autêntica não deve “sequer alimentar o misticismo”.
Não é uma opinião corrente entre seus colegas. “Na ioga, o misticismo é considerado possível,
assim como esse tipo de percepção obtida por De Rose. Mas por ele abominar o lado místico
da prática, fica difícil entendê-lo”, constata Anderson Allegro, diretor da Aliança do Yoga, uma
escola de São Paulo. Allegro trabalhou com ele durante dez anos e se desligou por desconfiar
da autenticidade da ioga praticada pelo “mestre”. “Ao aprofundar meus estudos, percebi que
muito do que ele pregava não tinha nada a ver com o que está registrado sobre ioga”,
completa.

Pode haver uma dose de ciúmes nos bastidores da ioga. Não se deve esquecer que muita
gente venera De Rose e que ele está faturando bem com sua marca. “Já formamos uns 20 mil
instrutores, mas falamos que foram cinco mil para sermos modestos”, gaba-se. O fato, porém,
é que o professor dá margem à polêmica. Além de desqualificar as demais linhas, De Rose
insiste que seus alunos não leiam outros livros. Antigos discípulos, que não querem ser
identificados, contam ainda que, se houver alguma dissonância, a única alternativa é a porta de
saída. Por isso, de acordo com ex-alunos e ex-funcionários, muitos se calam mesmo que
tenham uma queixa ou mesmo uma sugestão. Para De Rose, as críticas vêm de gente
ressentida. “Será que eu sou o todo-poderoso e todos têm medo de mim?”, ironiza.
Lia Bock



b) Em Junho de 2001, a Revista Superinteressante publicou uma matéria longa sobre YOGA,
e sequer se deu ao trabalho de citar a SEITA.


Segue o texto do jornalista logo abaixo.

pois é. a história vai ser longa, se eu tiver saco para contar nos mínimos detalhes como prometi
ontem. então. há mais ou menos um mês me matriculei numa escola de yoga. uni-yoga, uma
franquia que tem no país todo e que segue a linha do swásthya-yôga. comecei a freqüentar as
aulas, lia o livro indicado e tal. ao mesmo tempo em que me inscrevi na escola, entrei para uma
lista de discussão sobre swásthya-yôga no e-groups. na quinta à noite, fui para a prática de
yôga. após a aula, o instrutor passou os recados habituais e, entre eles, um me chamou a
atenção. foi-nos distribuído um panfleto. reproduzo aqui um trecho, entre aspas:
"Escreva para a Superinteressante

No número de junho, saiu uma matéria sobre Yoga, com muitas páginas e nenhuma referência
ao nosso trabalho que é o maior e o mais expressivo do país. O repórter confessou-se seguidor
de Sai Baba e do coronel, mas isso não é justificativa para discriminar outras correntes de
Yôga ou para mencionar apenas os endereços do coronel1 e do escorpião2."
pra quem não sabe, sou jornalista. achei estranha a atitude da uni-yoga em justificar as opções
feitas pelo repórter caco de paula com base numa suposta adesão do jornalista a uma linha de
yoga (na verdade, ainda não descobri o que significa "sai baba", ou "coronel" ou o “escorpião”).
pois bem.

o que segue aí é a parte insólita da história...

após ouvir os recados, pedi a palavra ao instrutor e perguntei se o repórter da revista era
mesmo seguidor de alguma linha de yoga. ele não soube responder. falou que segundo a uniyôga
ele era um seguidor de "sai baba". e eu falei que havia feito a pergunta por se tratar de
um colega de profissão e que consideraria incorreta a atitude da uni-yoga em difamar um
jornalista sem se certificar da veracidade da informação. tudo isso ocorreu em um clima de
diálogo. não insisti nem forcei a barra, tudo passou como um comentário semi-banal.
após a prática, o instrutor me chamou para uma conversa reservada e me disse que eu não
seria mais bem vindo em nenhuma unidade da uni-yôga. disse que eu jamais poderia tê-lo
questionado, muito menos em frente de outros alunos.

toda a conversa que se seguiu aconteceu num clima cordial. pedi desculpas e disse que jamais
teria questionado se soubesse que não deveria fazê-lo, e que ninguém nunca havia me
alertado sobre isso. o intrutor me disse que eu havia questionado um panfleto que seguia a
determinação nacional da uni-yôga e portanto eu não poderia mais praticar em qualquer uma
das unidades que seguem esta linha. mais uma vez, pedi desculpas pela gafe e perguntei-lhe
se realmente a tolerância a questionamentos era zero. e ele me disse que sim, que questionar
não era tolerado em nenhuma hipótese. que eu estava lá para ouvir e não questionar. é lógico
que fiquei pasmo, afinal, aquilo se diz uma "escola". então disse ao instrutor que se o
swásthya-yôga não tolera questionamentos, ele não me interessaria. e fui embora da escola
meio que rindo daquela situação toda, muito mais curiosa (espantosa talvez) que
constrangedora.

na sexta de manhã, o instrutor me ligou, dizendo que havia sido duro demais e sinalizando
minha volta à unidade. nessa altura, eu já havia armado o maior quiprocó na lista de yôga. com
questionamentos, a última coisa que se deve propor para um grupo de swásthya-yôga. não o
fiz com menosprezo. mas testei o dogmatismo e concluí que a swásthya-yôga é dogmática pra

1 Apelido pejorativo pelo qual o Prof. De Yoga Hermógenes é chamado no livro “Yoga Mitos e Verdades” do Sr. Rose.

DeRose foi aluno bolsista de Hermógenes, mas nega isto.

2 Apelido pejorativo pelo qual é conhecido o Prof. De Yoga Pedro Kupfer, ex-instrutor da REDE.
caramba.


entre outras verdades incontestáveis, não se pode em nenhuma hipótese questionar o
"mestre". gente, o que que é isso? ora, esses "mestres" são pessoas que tomam praia, peidam
quando comem feijão e talvez tenham votado no collor ou no fhc. são falíveis portanto. se
possuem uma "iluminação" deviam encarar a dúvida como parte do processo de se chegar a
ela. estou falando bobagem? a analogia para mim é fácil: cristãos não questionam a palavra de
cristo... isto é dogmatismo, uma coisa que simplesmente não combina com minha natureza.
pode questionar, se quiser.

fim da história

escrevi ao caco de paula, jornalista responsável pela matéria da superinteressante, informando
sobre o panfleto e perguntando se ele ou qualquer integrante de sua equipe seguia "sai baba"
ou qualquer linha de yoga. a resposta:

"Não sou seguidor de ninguém.

Se puder me enviar uma cópia desse panfleto eu agradeço."
então:

1.o panfleto distribuído pela uni-yôga é difamatório e calunioso.

2.portanto, a "universidade" de yôga mente.

3.portanto, "mestre derose" mente.

4.a matéria da superinteressante não cita "sai baba" ou "coronel" ou "escorpião", o que faz do
panfleto distribuído pela uni-yôga um panfleto rancoroso, desrespeitoso ao trabalho de outras
pessoas que também dedicam a vida ao yoga. o panfleto reflete uma atitude de guerra, de
desprezo, de rancor e de mágoa, pouco condizente com o yoga. a uni-yôga mente e difama um
jornalista por ele ter feito uma opção ao realizar sua reportagem. o jornalista não mentiu, não
difamou. ele optou.

é isso aí. estou a procura de outro mestre.


c) Segue abaixo matéria publicada na Revista Veja de 13.09.2000:

Se alguém disser a você que "não é ioga, é yôga, com o o fechado", pode apostar: eis aí um
discípulo do Mestre (título autoconcedido) De Rose.

Carioca de voz macia, carisma incontestável e 56 anos de muita, mas muita lábia, Luiz Sérgio
Alvarez De Rose é dono da mais bem-sucedida rede de academias de ioga do Brasil – 197
unidades a estampar em luminosos cor de laranja o nome De Rose, 8.000 alunos que pagam
250 reais de mensalidade.

Não se tem notícia de que o guru levite ou se desmaterialize. Sua, por assim dizer, união com
o Absoluto (não era esse o objetivo da milenar disciplina hinduísta?) se dá por intermédio do
marketing. Exemplo: para diferenciar-se da concorrência, ele lançou a idéia de que ioga e yôga
não são a mesma coisa.

Na verdade, é como dizer que futebol e football são dois esportes distintos. Ioga é
simplesmente a forma aportuguesada de yôga, a pronúncia do termo original, em sânscrito.
Pois é, uma bobagem, mas que deu certo. No mínimo, emprestou ao negócio uma aura extra
de mistério. E mistério sempre há de pintar por aí, ainda que o incenso seja barato e os
mantras, desafinados.

Há de se reconhecer, no entanto, que o yôga de De Rose tem mesmo um circunflexo que faz
toda a diferença: o sexo tântrico, um elemento meio desprezado entre os praticantes da ioga
sem acento. O guru carioca é autor do livro O Hiperorgasmo, em que receita exercícios de
como retardar ao máximo o êxtase e, assim, extrair o máximo de prazer de uma relação (a
dois, a três, a quatro etc.). De Rose afirma que sexo bom é aquele que demora em média três
horas para chegar ao clímax.

Sim, você leu certo: três horas ou duas partidas inteiras de futebol. "Vou catapultá-lo aos
píncaros do prazer", promete.

Ele, como bom mestre, não fica só na teoria. Quem quiser pode ter aula prática. De tempos em
tempos, os alunos das 197 academias são convidados a... Bem, você sabe. Faz-se uma lista,
da qual o guru seleciona alguns nomes. Dos 500 que, em média, dizem "sim", apenas vinte
serão convidados a partir para o tantrismo explícito. E sob a batuta do mestre. Não, não vale
tuuuudo. O uso da camisinha é obrigatório e intercursos homossexuais são proibidos.

"O hiperorgasmo é o máximo: quando estamos chegando lá, seguramos. Tem uma hora que
não dá mais e aí a sensação é maravilhosa, indescritível", conta uma aluna de 29 anos. O
parceiro de algumas de suas discípulas, adivinhe só, é o próprio mestre. Mestre, não, mestrão.
Mestraço. De Rose não nega nem confirma. "Não posso quebrar uma tradição milenar e expor
esses segredos", diz.

Humm, sei... Não é à toa que o guru – guru, não, guruzão. Guruzaço – está no décimo primeiro
casamento. Em todos, uniu-se a ex-alunas. Com três delas, teve três filhos. O mais velho tem
33 anos e o caçula, 11. De Rose prega que os praticantes de yôga só devem fazer sexo e
casar-se entre si. "Comungar com pessoas que se encontram em nível menos evoluído retarda
o seu progresso e anula muito do seu esforço", preconiza.

Nascido na Tijuca (ou seria Tyjôca?), bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, filho de um
contador e de uma professora de música, De Rose não tem curso superior. Seu pai queria que
ele seguisse a carreira militar, mas desde cedo ele diz ter sido cooptado para as hostes
hinduístas. Aos 15 anos, conta que foi parar numa sociedade secreta de estudos orientais. Um
belo dia, uma integrante dessa confraria o convidou a ir à sua casa. Emocionado, o jovem De
Rose imaginou que seria submetido a um ritual de iniciação.

Ao bater na porta da senhora em questão, no dia e hora marcados, qual não foi sua surpresa
ao cruzar com pessoas vestidas de faquires e marajás. Era apenas uma festa a fantasia. Para
compensar a falta de turbante, De Rose viu-se convocado a fazer uma exibição de yôga. "Todo
mundo adorou e foi assim que comecei a dar aulas", afirma. Parece até história da carochinha.
Carochinha, não, carôchinha.

Em 1969, aos 25 anos, ele fundou a primeira academia. Começava ali, em uma casa da
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, o império De Rose. Hoje, das 197 academias, 195
são franqueadas. Pela marca cada franqueado paga 9.000 reais e 10% dos rendimentos
mensais. De Rose já publicou doze livros, que lhe auferem um bom tutu tântrico.
Ele também vende incensos, fitas de vídeo, roupas de ginástica e até pacotes turísticos para a
Índia. De Rose diz que todo o dinheiro vai para a Uni-Yôga, uma entidade sem fins lucrativos,
criada e comandada pelo próprio. "Sou rico em saúde, paz, tranqüilidade, amor, carinho",
declara, sem pejo. Então, tá. A que horas termina o baile a fantasia?

A CARREIRA PROMISSORA

Conheçam em detalhes os CUSTOS do que De Rose chama de "Promissor"... Que pra ele
certamente é... Porém para os demais...
LUCRO do “MESTRE”
O lucro do “mestre” advém do pagamento COMPULSÓRIO da SUPERVISÃO a qual todos os
seus INSTRUTORES, por CONTRATO, são submetidos...
E também da VENDA de CURSOS, LIVROS, PRODUTOS e SERVIÇOS da REDE e
COMISSÕES sobre as vendas das UNIDADES...
Para tal ele montou um esquema CAMUFLADO aonde aparentemente ele não recebe nada –
POR DENTRO – e tudo é pago, POR FORA... e é justamente por isto que ele declara TEMER
chama a atenção da RECEITA FEDERAL...
Veja a seguir os CUSTOS dos CREDÊNCIADOS e INSTRUTORES que montam o
COMPLEXO e CAMUFLADO esquema de “investimentos” que SUGAM todos os RECURSOS
das UNIDADES e INSTRUTORES para ele...
CUSTOS dos CREDENCIADOS
TAXA de CREDENCIAMENTO
Ao comprar um CREDENCIAMENTO tem de PAGAR o preço de ocasião, que atualmente pode
estar variando entre R$25 mil a R$30 mil. Isto pode ser considerado como taxa de franquia.
Sendo que a principal diferença de acordo com a legislação é que tanto o FRANQUEADO
quanto o FRANQUEADOR tem direitos e obrigações.
Já na proposta “revolucionária” do “mestre” só ele tem direitos, e os demais só obrigações...
E os ingênuos e desinformados donos de UNIDADE CREDENCIADA não sabem que qualquer
proposta eficaz e revolucionária assim que aparece é adotada por TODO O MERCADO...
E só TRAMBIQUEIROS como “mestre” De Rose fazem isto...
E “empreendedores” inocentes caem nesta armadilha...
PLACAS LUMINOSAS
O CREDENCIADO tem de comprar 2 placas luminosas, de aproximadamente R$5 mil.
FITAS de VÍDEO
Tem de comprar aproximadamente 35 vídeos do Curso Básico, com custo de
aproximadamente R$40 que podem ter um desconto para aproximadamente R$30, o que daria
entre de R$1.050-R$1.400.
Nota: Todo material adquirido se vier DANIFICADO não pode ser devolvido e quem se queixar
ao PROCON pode ser punido!

CURSO OBRIGATÓRIO
O Diretor da UNIDADE tem de obrigatoriamente ir a sede central para fazer um “curso” aonde
não aprende nada, trabalha de graça e ainda tem de pagar cerca de R$1 mil.
TAXA de FILIAÇÃO
Tem de compulsoriamente pagar uma taxa MENSAL de a título de FILIAÇÃO – podemos
estimar algo próximo de R$1 mil atuais, pois sempre aumenta, que “dá direito” a compras
futuras com desconto de 50%.
Ocorre que na prática é muito difícil para as ESCOLAS venderem tal material que acaba
ENCALHADO e com estoques obsoletos e para dar “giro” muitos vendem a preços mais baixos
ainda (vide anúncios nas comunidades vendendo tais livros a preços irrisórios).
Outra coisa é que no portal da REDE é possível baixar gratuitamente os livros, o que é bom
para o “mestre” De Rose disseminar a “sua obra” visto que quem compra (e, portanto, financia)
mesmo os livros são as UNIDADES...
E estas acabam então sendo PREJUDICADAS com tal PRÁTICA, ou seja, a própria instituição
do MAGO faz CONCORRÊNCIA DESLEAL com suas UNIDADES.
TAXA de ADMINISTRAÇÃO
Taxa de Administração MENSAL de 10% sobre o BRUTO, também reversível em produtos.
TAXA de PUBLICIDADE
Rateio de Taxa de Publicidade de aproximadamente R$100/mês ou mais, para anúncios em
revistas de grande circulação que TODOS PAGAM e nem todas UNIDADES são citadas, sendo
o mais comum citar apenas a SEDE CENTRAL.
TAXA de ASSESSORIA de IMPRENSA
Assessoria de Impressa de aproximadamente R$150/mês. Que em nada ajuda as UNIDADES.
COTA de REVISTA
As unidades de tem comprar uma determinada cota periódica, de digamos 20, a um custo
estimado de R$6,00 cada e total R$120/período, sendo que tais revistas já são
vendidas/distribuídas em bancas. Outra CONCORRÊNCIA DESLEAL já que são obrigadas a
comprar!
TAXA de CONTRIBUIÇÃO PARA “ótima causa”
Invariavelmente dono da UNIDADE recebe um telefonema solicitando para CONTRIBUIR com
uma quantia, que podemos estimar em R$100 ou mais, para uma “Ótima Causa” (sabe-se lá o
que é)...
RATEIO da VISITA do “MESTRE”
Rateio de custos com o Mestre em visita na Região, um custo variável que pode ser estimado
em aproximadamente R$500 por evento.

Quando De Rose está ministrando "Cursos" na região do CREDENCIADO é aconselhável"
(leia-se: obrigatório), participar de um consórcio para bancar as despesas. Tais despesas
incluem a viagem (em avião com assentos da melhor classe), estadia (melhores hotéis),
Refeições, Condução Terrestre, etc.
O custo estimado de cada "Curso" é de R$2 mil sendo no mínimo dois, um sábado e outro no
domingo. Perfazendo um total de R$4 mil a serem rateados entre as escolas.
Tais despesas podem sair em média entre $400-$500 por ESCOLA dependendo do número de
participantes.
Para minimizar os custos as ESCOLAS tentam então motivar os ALUNOS a irem a tais cursos
e assim as ESCOLAS são remuneradas com uma COMISSÃO!
O mais ESDRÚXULO disto tudo é que estes "cursos" são os mesmos que constam dos vídeos
do Curso Básico!
Ou seja, você - LEIGO - poder estar se perguntando PRA QUÊ ir então?
Simples: Para uma PIRÂMIDE o que interessa é o GIRO dos produtos/serviços e não a
qualidade destes!
E é assim que se exploram INCAUTOS: Os PRATICANTES e os DONOS DE ESCOLAS!
Fora que é uma ótima forma também de LAVAGEM CEREBRAL através da exposição
repetitiva e continua de CONCEITOS!
LANÇAMENTO de LIVRO
Entre R$500 a R$1 mil. Toda vez que há lançamento de livro em livrarias os DEVOTOS são
CONVOCADOS a comparecer. Sempre bem vestidos e ostentando estarem "Bem de Vida" e a
ovacionar o “mestre” De Rose...
A cada ESCOLA é "recomendado" que adquiram Cotas de Livros (+ ou – 10) que comumente
variam entre $500 a $1.000 dependendo do custo do livro...
Além de cada DEVOTO presente também ser "recomendado" a compra de ao menos um
exemplar.
DEFESA DO “MESTRE”
Mais ou menos R$30,00. Quando algum veiculo "fala mal" do Mestre cada ESCOLA tem de
enviar uma carta para o veiculo em SEDEX 10, com mão própria, AR.
DOAÇÕES COMPULSÓRIAS
A determinação (regra) é que cada visitante da ESCOLA receba um exemplar do livro “Tudo
sobre Yôga...”, mesmo que não faça inscrição. O custo de tal livro pode variar entre R$6 a R$9.
Caso o aluno se matricule deve receber um exemplar GRATUÍTO do livro “Mitos...”, custo
estimado de R$20.
O DRAMA das UNIDADES é quando o ALUNO por qualquer motivo sai da ESCOLA pouco
tempo depois, ou por que leu o livro “Mitos” ou outro (como o
HIPERORGASMO/SEXUALIDADE SACRALIZADA) e não gostou.

Este custo (ou prejuízo) é difícil de estimar, pois depende do número de visitas e inscrições nas
ESCOLAS. Mas a título de exercício se houverem uma visita/dia durante um mês a ESCOLA
teria o custo de aproximadamente R$40-R$50/mês para o livro “Tudo sobre Yôga...” e
estimando 1 inscrição por semana num mês de 5 semanas seriam 5 inscrições a um custo de
R$100/mês.
PAGAMENTO de COMISSÕES
Cada CURSO ou mesmo quaisquer ARRECADAÇÕES que a ESCOLA ministrar em seus
estabelecimentos tem de pagar 10% a REDE.
CUSTOS para INSTRUTORES
CURSOS com o MESTRE:
Estimado em aproximadamente R$1.500 ao ano para mais. Um INSTRUTOR tem de fazer
certa de 7 cursos por ano que custam entre R$120-R$200.
Na prática tem de fazer mais – de 9 a 11 – pois caso tenha atingido a cota e tenha mais algum
é PERSUADIDO a ir, sendo que o CONTEÚDO dos cursos é exatamente os mesmo dos
vídeos do curso básico.
SUPERVISÃO
De R$1.200 ao ano para mais!!! Cada INSTRUTOR paga ao seu “MESTRE” a quantia
estimada de R$100/mês (que é sempre atualizada para mais).
E como o próprio De Rose diz:- "Pode faltar o Leitinho das Crianças... Mas a Supervisão é
Sagrada... Não pode faltar!".
Outra curiosidade é que mesmo pagando em dia muitos não constam da lista "honrosa dos
supervisionados"...
Mas tenha certeza que se faltar de pagar... Saberão imediatamente COBRAR! Isto que é o que
vocês chamam de “FILOSOFIA” e “Empresa sem fins lucrativos”?
E com isto o MAGO está RICO...
http://www.terra.com.br/istoe/1789/medicina/1789_irresistivel_03.htm
E AMEAÇA os INSTRUTORES através de CLAUSULAS contratuais a serem EXPULSOS,
pagarem MULTAS e estarem PROIBIDOS de EXERCER a PROFISSÃO caso não efetuem os
pagamentos.
Tais CLAUSULAS, inclusive, são IRREGULARES e podem ser questionadas na JUSTIÇA!
Consultem um ADVOGADO!
MONITOR
Entre R$1.200 e R$2.400 ao ano. Cada INSTRUTOR paga a seu MONITOR o valor referente a
uma mensalidade, que pode variar de ESCOLA para ESCOLA.
O INSTRUTOR tem então a obrigação de manter este vinculo com seu MONITOR a não ser,
por exemplo, que mude de ESCOLA ai pode escolher outro MONITOR.
E não pode deixar de pagar esta taxa, mesmo que venha a não freqüentar as aulas (um
absurdo!).
CURSOS com PROFESSOR
Entre R$100-R$200 ao ano. No mínimo e exigido um curso ao ano com um PROFESSOR que
não seja o “mestre”.
PROVAS na FEDERAÇÃO
Estimado em R$100 para mais... Fora os custos de VIAGEM e ESTADIA
Sendo que na primeira vez quando se torna INSTRUTOR paga-se esta taxa mais a da
Federação.
FESTIVAIS
Os INSTRUTORES são convocados a participar de ao menos 1 “festival” no ano, mas é
PERSUADIDO a ir em todos (geralmente 4).
Inscrição R$260,00.
Viagem e Estadia (estimar)
Compra de produtos de “amigos” (estimar)
É razoável estimar que tais festivais podem custar entre R$500 a R$1 mil por pessoa e por
evento. Indo os 4 festivais ficaria entre R$2.000 a R$4.000 ao ano.
ENXUGADOR de RECURSOS
E o que sobra ao dono de UNIDADE e ao INSTRUTOR o “esquema de investimentos” trata de
ENXUGAR...
Pois sempre aparecem Cursos, Shows, Festivais, Lançamentos de Livros, Cursinhos Manjados
de Férias e etc os quais são PERSUADIDOS por constantes pressões psicológicas a
frequentar.
E note que nos casos de “CURSOS” o material é sempre REPETITIVO.
E há até casos em que De Rose, sabendo que uma UNIDADE é bancada por aquilo que
denominam como “Investidor Externo” de INVENTAREM MULTAS, que chegam a valores de
R$2 mil ou mais.
Conclusão sobre CUSTOS
Daí da para OBSERVAR o por que dos INSTRUTORES e DONOS de UNIDADES estarem
sempre sem DINHEIRO e alegarem que o que importa não é dinheiro, mas sim a “Nobre
Causa”...
“Nobre Causa” esta que não sabem mas é só uma: ENRIQUECER o “mestre”...
E ele agradece... pois está muito RICO por sinal...
Um CARIOCA que estudou com professores brasileiros, copiou o trabalho destes e para não
citá-los INVENTOU um monte de estórias fantasiosas que só LEIGOS acreditam e depois de

serem DOUTRINADOS e passaram pela máquina de LAVAGEM CEREBRAL, tornam-se
FANÁTICOS defensores...
Defensores do DINHEIRO do De Rose, mal sabem eles...
Que se contentam com muito pouco... com muito pouco... e de YOGA... não sabem
ABSOLUTAMENTE nada...
Pois a prática de ÁSANAS da forma como é feita (coreografias) e com a intenção apenas de se
EXIBIREM uns aos outros jamais conduzirá alguém a qualquer meta... a não ser a META do
“mestre”... Que é outra coisa...
E o que ele falsamente chama de TANTRA só tem uma finalidade – alienar seus jovens
ALUNOS com ILUSÕES filosóficas sobre o comportamento de um Povo o qual a CIÊNCIA e os
HISTORIADORES pouco conhecem (mas ele, que não é formado em nada, sabe tudo!) e
SEDUZÍ-LOS pela possibilidade de CONTATO FÍSICO e SEXO FÁCIL consentido e
participarem de um projeto RACISTA/NAZISTA para “prover uma Raça Superior”...
Suposta "Auto-Suficiência"
Um dos conceitos que criam “valor” ao aluno para justificar vários de seus posicionamentos,
como: ter soberba em relação a si próprio e ao MÉTODO e ao seu “Mestre” e defender
avidamente De Rose - é a afirmação de que, ao seguir seus CONCEITOS, todos caminhariam
para a auto-suficiência.
Bonito isto. Ser auto-suficiente, ter independência e coisa e tal.
Só que não é dito que não é necessário fazer Yoga ou freqüentar determinado método para se
ter auto-suficiência e que esta é uma característica inerente da personalidade que cada um
pode desenvolver com o tempo e de inúmeras maneiras.
Porém para alguns vem a sugestão: Para que procurar em “outros lugares” se neste lugar isto
é uma certeza? Será mesmo? Pois então vejamos...
Como esta FILOSOFIA se diz Tântrica e, por si só, segundo o “MAGO”, isto significaria que são
desrepressores, portanto, isto explicaria uma SUPOSTA auto-suficiência, mas na prática o que
se vê é o seguinte:
EXIGÊNCIAS E RESTRIÇÕES
Para ALUNOS em diante
- DEVE ser “Bonito”, Jovem, Da Classe A e B e COMPLACENTE.
- NÃO PODE ser Criança, Idoso e muito menos um “Buscador”.
- DEVE obedecer ao De Rose e jamais questioná-lo.
- DEVE defender o “Mestre”.
- DEVE fazer devoção (Pújá) ao “Mestre”.
- DEVE seguir o código de conduta criado pelo “Mestre”.
- NÃO PODE escrever e pronunciar “errado” a palavra Yoga.
- NÃO PODE conhecer ou estudar outras modalidades de Yoga.
- NÃO PODE viajar para a Índia sem o consentimento e companhia do “Mestre”. Mesmo a título
de turismo e se o fizer será sumariamente expulso.
- NÃO PODE comer carnes de qualquer tipo.
- DEVE adotar o sistema alimentar Ovo-Lacto-Vegetariano.
- NÃO PODE beber álcool (e bebidas artificiais como refrigerantes e afins também).
- NÃO PODE fumar.
- NÃO PODE fazer uso de droga(s).
- NÃO PODE ser enfermo (Deprimido, Aidético, Doente Mental ou quaisquer outras).
- NÃO PODE ser homossexual.
- NÃO DEVE, durante as sessões de filmes nas ESCOLAS, fazer comentários além do que diz
o resumo apontado.
- NÃO PODE fazer fofoca, ou seja, falar mal do “Mestre” e de tudo relacionado a ele, porém
caso saiba de algo de interesse do “Mestre”, mesmo sendo fofoca, o aluno TEM O DEVER de,
imediatamente, informá-lo.
- NÃO PODE ter acesso a informações não autorizadas pelo “Mestre”, não só sobre o Yoga
como também sobre qualquer outro assunto em sua vida. SOMENTE PODE o que o “Mestre”
recomenda e mesmo assim sem questioná-lo e muito menos duvidar de suas interpretações
quanto a temas que discordam de seu ponto de vista.
- DEVE evitar se relacionar com pessoas de fora do grupo, pois seriam SUPOSTAMENTE
menos evoluídas que poderiam atrasar a sua evolução, isto inclui não só pessoas
desconhecidas como também amigos e familiares, principalmente os que têm opiniões
contrárias ao grupo, neste caso DEVE afastar-se totalmente destes, pois senão poderão
CONTAGIÁ-LO, como um vírus.
- DEVE praticar Gurusêva (serviço “voluntário” e gratuito ao “Mestre”) como meio para acelerar
sua evolução. (Lavar o banheiro da Unidade, varrer o chão, limpar a louça, etc).
Para DEVOTOS em diante
- TEM DE estar em dia com a SUPERVISÃO.
- TEM DE fazer cursos periódicos com o “Mestre”.
- TEM DE fazer cursos com outros DEVOTOS “evoluídos”.
- TEM DE adquirir livros do “Mestre”.
- TEM DE comprar produtos de outros DEVOTOS “evoluídos” para colaborar.
- TEM DE “investir” em sua carreira, mesmo que leve a vida toda e jamais se torne um
“Mestre”.
- DEVE comparecer a eventos públicos, como lançamentos de livros do “Mestre”, sempre bem
vestido com roupa nova e ostentando ser uma pessoa bem sucedida.
- TEM DE estar presente nos festivais anuais.

- TEM DE assistir a vídeo-aulas, mesmo sendo repetitivas.
- TEM DE contribuir financeiramente, de forma “voluntária”, para com “causas nobres”
apresentadas pela ORGANIZAÇÃO.
- TEM DE pagar o rateio dos custos de publicidade da ORGANIZAÇÃO, mesmo não tendo o
seu nome ou de sua empresa divulgados (e somente o do “Mestre”).
- TEM DE pagar o rateio de todos os custos do “Mestre” quando este estiver em viagem em
sua região.
- NÃO PODE devolver produtos adquiridos e que chegaram com defeito.
- NÃO PODE se queixar ao PROCOM e a órgãos de proteção ao consumidor ou processar a
ORGANIZAÇÃO.
- TEM DE pagar taxas de um sindicato que não defende os seus direitos.
- NÃO TEM direitos e benefícios trabalhistas (como 13º., férias, fundo de garantia e
aposentadoria, entre outros) e é condicionado a acreditar que está num modelo de trabalho
“revolucionário”, muito a frente de nossa época, semelhante a Pirâmides Financeiras.
- E por fim, ao se tornar DEVOTO este DEVE admitir que o “MAGO” interfira em TODOS os
aspectos de sua vida, tanto profissional quanto particular.
Para DEVOTOS mais “Evoluídos” em diante
Sobre Relacionamentos Dinâmicos, Maithuna (Sexo Tântrico) e afins
- DEVE praticar Maithuna para evoluir mais rapidamente.
- DEVE dar preferência a prática de Maithuna com DEVOTOS evoluídos, ou seja, membros do
grupo e, de preferência também, em grupo e com a supervisão e PARTICIPAÇÃO do “Mestre”.
- NÃO DEVE ter ciúmes.
- A DEVOTA deve estar disposta a conceder “graças” aos membros do grupo para prover-lhes
“evolução”.
- O DEVOTO deve estar disposto a receber “graças” da DEVOTA.
- DEVE conter o orgasmo para não desperdiçar “energia” vital.
Por fim
- Todas estas Exigências e Restrições, pasmem, TEM DE SEREM ACEITAS
“VOLUNTARIAMENTE”!
(Uma verdadeira L O U C U R A!)
Comentários
Estas exigências e restrições são dosadas e aplicadas de acordo com a “evolução” do ALUNO
na hierarquia da REDE DE ESCOLAS.
Quanto mais “evoluído” mais severas são as restrições e mais duras são as punições.
As punições podem ser meramente breves advertências constrangedoras para ALUNOS
iniciantes, convites “educados” para se retirar da ESCOLA e até a expulsão sumária seguida
de segregação e degradação na “família” (e pública se necessário for) para membros
considerados mais “evoluídos”.
CONCLUSÃO
Todas estas exigências e restrições, e mais outras que poderiam ter sido citadas, são obra do
“Mestre” que se diz desrepressor.
Agora as pessoas que estão na REDE DE ESCOLAS não questionam que o “Mestre” na
verdade não é o que diz ser, ou seja, não passa de uma pessoa comum com intenções
extremamente duvidosas e questionáveis (daí, talvez, o por que de exigir de não questioná-lo).
Reflexão Sobre a Contradição
- Quem faz tantas exigências e restrições deseja realmente promover a auto-suficiência de
alguém ou seria então justamente o contrário – promove uma dependência, ou seja, conduz a
pessoa para que se torne refém do grupo e de seus interesses e de sua ORGANIZAÇÃO?
- Será que com tantas exigências e condicionamentos comportamentais o ALUNO não estaria
– lenta e gradualmente - sendo induzido e conduzido a se distanciar dos demais e restringindo
o convívio a apenas membros do seu grupo?
- Será que colocar um ser humano mediante tantas exigências e restrições e ainda fazê-lo
acreditar que é um ser livre e auto-suficiente não seria uma técnica de controle e
condicionamento comportamental?
- Será que a tradução do nome [http://pt.wikipedia.org/wiki/Purna_Swasthya_Yoga] do
MÉTODO, que tem várias designações, significa mesmo auto-suficiência ou mais esta retórica
teria como objetivo somente desviar a atenção do incauto dos reais propósitos do “Mestre”?

ATAQUES AO HATHA YOGA

Em seus livros De Rose ataca diretamente o HATHA-YOGA em várias de suas
comparações.
Inclusive fez uma “Análise” aparentemente “técnica” e a expôs em um QUADRO... Justo ele
que derivou o seu MÉTODO do HATHA-YOGA copiando o trabalho do professor CAIO
MIRANDA e mesclando com outras técnicas as quais ele não cita as fontes, mas diz que viriam
de uma ENTIDADE NÃO-VIVA!
FUNDAMENTAÇÃO
Swásthya
Tantra-Sámkhya (assumido).
FATO: FICÇÃO!
Não há FUNDAMENTÃO histórica e nem nas ESCRITURAS sobre a existência de Tantra e
Samkhya a 5 mil anos atrás! Surgiram muito tempo depois e isto está FARTAMENTE
documentado! Só um LEIGO ou DESINFORMADO (ou de MÁ-FÉ) para afirmar isto!
HATHA-YOGA
Tantra-Vêdánta (mas um número expressivo de instrutores desse ramo declara-se contra o
Tantra e alinha-se como Brahmácharya-Vêdánta).
FASE HISTÓRICA EM QUE SITUA SUAS RAÍZES
Swásthya
Pré-clássica (mais de 5.000 anos).
FATO: FICÇÃO!
JAMAIS existiram as “raízes” nos moldes DOUTRINADOS por De Rose. Aquela estória de
“raízes”, “tronco da árvore” é INVENÇÃO e não consta de NENHUM livro de qualquer autor
e/ou historiador reconhecido pela comunidade de YOGA no MUNDO!
HATHA-YOGA
Medieval (± século XI da era cristã).
FATO: Informação INCORRETA e FALSA!
CULTURA DE REFERÊNCIA
Swásthya
Dravídica (pré-ariana).
FATO: FICÇÃO!
Primeiro De Rose não esteve a 5 mil anos em lugar algum para saber o que ocorria por lá...
Segundo NÃO HÁ registros históricos de que os Drávidas REALMENTE praticavam qualquer
modalidade YOGA... Isto no máximo poderia ser uma suposição baseada na IMAGINAÇÃO e
DESEJO!
A variedade de ÁSANAS que temos hoje somente surgiu a partir da concepção do HATHAYOGA
e assim como as demais técnicas foram surgindo e/ou se aprimoraram com o passar
dos milênios e não o contrário... isto é história DOCUMENTADA e não produto de DELÍRIOS
ESQUIZOFRÊNICOS como sugere o “mestre”!
Terceiro De Rose copiou o trabalho inicial dele do professor de HATHA-YOGA Caio Miranda,
depois mesclou com outras técnicas as quais não cita os autores e ainda foi ALUNO
BOLSISTA do PROFESSOR HERMÓGENES (o qual ele chama de “O Coronel”)...
Nota - Dicionário Houaiss
– ALUCINAÇÃO/psicopatologia: perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de
sensações (visuais, auditivas etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem;
visão fantástica, sensação sem objeto.
- ESQUIZOFRENIA/psiquiatria: termo geral que designa um conjunto de psicoses endógenas
cujos sintomas fundamentais apontam a existência de uma dissociação da ação e do
pensamento, expressa em uma sintomatologia variada, como delírios persecutórios,
alucinações, esp. auditivas, labilidade afetiva etc.
HATHA-YOGA
Ariana.
CONSTITUIÇÃO CARACTERÍSTICA DA PRÁTICA
Swásthya
Oito partes: mudrá, pújá, mantra, pránáyáma, kriyá, ásana, yôganidrá, samyama. Além destes
oito elementos mínimos, constitutivos de uma prática do SS, podem constar ainda alguns
recursos suplementares, tais como: chakra sádhana, nyása, bandha, etc.
FATO: Como foi citado acima, o MÉTODO é uma copia do trabalho do professor de HATHAYOGA
Caio Miranda, também posteriormente modificado e mesclado com outras técnicas
como:
- Yoganidrá: uma técnica criada por Satyananda em 1930 baseado numa técnica tântrica de
aproximadamente 5 séculos chamada matriká nyasa.
Sendo que o yÔganidrá da SEITA se configura mais como uma técnica de HIPNOSE com o
intuito de proporcionar SENSAÇÃO DE BEM ESTAR e assim, CATIVAR seu CLIENTES isto
quando não usada em conjunto com SUGESTÕES de CONCEITOS da DOUTRINA do
“mestre” o que caracteriza LAVAGEM CEREBRAL, indo assim BEM LONGE da meta do
YOGA!
- Encadeamentos: criados pelo Mestre de Yoga Tirumular Krishnamacharya e seu discípulo
K. Pattabhi Jois, na década de 1930, que a partir de um texto do Yoga Korunta traduziram e
reconstruíram as séries do Ashtanga Yoga para o Ashtanga Vinyasa Yoga. A SEITA copiou e
modificou tal técnica tornando-a em DANÇA, e DANÇA não objetiva levar ninguém a meta do
YOGA.
HATHA-YOGA
Duas partes: pránáyáma e ásana. O shavásana também é ásana. Além desses dois elementos
mínimos, constitutivos de uma prática de Hatha Yôga, podem constar ainda alguns outros
como kriyá, mudrá e bandha, mas não obrigatoriamente

REGRAS GERAIS DE EXECUÇÃO
Swásthya
O SS é o único Yôga que possui regras explícitas de execução.
HATHA-YOGA
O Hatha não usa regras. Livro algum as menciona.
COMENTÁRIO:
O livro fundamento e técnica do HATHA-YOGA, de Antonio Blay, Editora Loyola com sua
primeira edição em 1966 (sendo o original em Espanhol: fundamento y técnica del HATHAYOGA)
fala de “Normas Gerais de Execução” tanto para Pranayama quanto para Ásanas...
Entretanto as “Regras Gerais de Execução” constam do livro que foi publicado no Brasil com
o título – HATHA YÓGA, A CIENCIA DA SAÚDE PERFEITA – do professor CAIO MIRANDA!
Neste livro da Editora Freitas Bastos de 1962 o autor descreve a prática de Ásanas desde
(pasmem!) nomenclatura, grau de dificuldade, fixação da consciência, regras de execução e
passagens...
Constam também os Angas, como mudras e pújás... enfim... tudo... tudo copiado!
O primeiro livro do De Rose foi publicado tão somente em 1969 e era um livro VAZIO e sem
fundamento!
Em 1974 parece que a “entidade” baixou de vez e daí saiu a “cópia” e a nova edição do livro do
mesmo.
Portando este é o De Rose... o sujeito que seus DEVOTOS seguem... Alguém que copia
OBRAS ALHEIAS sem dar os devidos créditos, apossando-se delas como CRIADOR...
E depois INVENTA Estórias da Carochinha para LEIGOS ou INCAUTOS (ou para aqueles que
COADUNAM com tais princípios de MÁ-FÉ)... que justifiquem sua SEITA-PIRÂMIDE!
PASSAGENS COORDENADAS DE UM ASANA A OUTRO
Swásthya
O SS possui passagens.
HATHA-YOGA
O Hatha Yôga não utiliza passagens.
COMENTÁRIO: As passagens constam do trabalho de CAIO MIRANDA, professor de HATHAYOGA,
do qual De Rose foi aluno e aprendeu com ele e depois copiou!
COREOGRAFIAS
Swásthya
O SS cultiva coreografias, tanto para demonstrações, quanto para a prática individual e para a
estrutura da aula.
FATO: A palavra coreografia não existe em SÂNSCRITO e portanto tal conceito é
absolutamente estranho a prática do YOGA! Coreografia não CONDUZ a META do YOGA!


HATHA-YOGA
O Hatha Yôga não cultiva coreografias.
FATO: O HATHA-YOGA é YOGA... Coreografia faz parte da DANÇA e DANÇA pode ser muito
bom para quem aprecia mas não é YOGA!
CRITÉRIO SELETIVO PARA MONTAR UMA PRÁTICA
Swásthya
O SS possui dois critérios de seleção aplicados simultaneamente, cruzados, para obter uma
série bem completa e balanceada.
HATHA-YOGA
O Hatha Yôga, em geral, possui um critério por Escola, o qual pode variar de uma para outra.
Na prática, a maior parte dos instrutores não o aplica por ignorá-lo.
COMENTÁRIO: Apenas ratificando, toda a estrutura do MÉTODO advém do trabalho de CAIO
MIRANDA...
Na SEITA a ênfase é formar o mais rapidamente possível INSTRUTORES para ingressarem no
“esquema” de PIRÂMIDE.
Até mesmo quem jamais ouviu falar de YOGA poderá ministrar aulas em pouco mais de um
ano graças aos ACELERADORES EVOLUTIVOS!
Sendo assim o ALUNO pode virar uma COBAIA na mão de INSTRUTORES inexperientes!
REPETIÇÃO
Swásthya
No SS não se repetem os ásanas, a não ser em caráter excepcional.
HATHA-YOGA
No Hatha Yôga os ásanas são repetidos três vezes, cinco vezes ou até 25 vezes.
COMENTÁRIO: E qual o problema em haver ou não repetição nas práticas de Ásanas?
Que limitações a repetição impõe e quem disse que o seu uso é apócrifa, moderna e foi
absorvida de outras modalidades forasteiras, como a própria ginástica ocidental?
E quanto a repetição de CONCEITOS em QUESTIONÁRIOS, em AULAS, em CURSOS, em
VÍDEOS, etc?
Pra que serve mesmo? Conduz alguém a meta do YOGA? Ou seria do yÔga?
Na verdade não passam de Técnicas de Magia, Ocultismo e Controle Comportamental
usadas por SEITAS e aprendidas pelo MAGO nos tempos “Antigos” com a finalidade de
IMPOR ao INCONSCIENTE dos seus INCAUTOS ALUNOS os seus DOGMAS...

A POLÍTICA DOS LIVROS

Os alunos da Uni-Yôga são obrigados a visitarem livrarias, e são orientados para colocar
os livros da “universidade” visivelmente nas prateleiras, e camuflarem os títulos de outros
autores, principalmente os do prof. Hermógenes, o qual é chamado por coronel pelo De Rose.
Na mesma livraria, inserem panfletos da Uni-Yôga dentro de outros livros que não são da rede,
em um marketing criminoso e covarde, visto que os livros da “universidade” não possuem
qualidade nenhuma, e se possuem alguma utilidade, esta se encontra apenas dentro da
própria rede.
Como podemos ver na circular abaixo, a causa sobrenatural para que as livrarias não
comprem os livros da rede, é que os mesmos não têm demanda. Os sebos já não aceitam
mais os livros da rede, pelo motivo de ficarem encalhados. Mesmo usados, ninguém os quer.
Podemos ver que a mentira impera em todos os itens. Tentam passar uma visão que de fato
não têm, como se fossem uma instituição imensa e realmente de valor para a sociedade.

MAS ENFIM, VOCÊ ENTROU NA REDE

Uma vez matriculado em uma das Unidades, começa-se a aprender deturpações, que
séculos perpetuaram de uma forma, mas o “mestre”, para dar autenticidade em sua
descoberta, difama com a maior naturalidade do mundo.
Jamais se viu Yoga escrito com acento circunflexo, como yôga. Somente nessa SEITA
(mais à frente iremos voltar a esse assunto) se escreve, e se encontra uma explicação absurda
para tal. Uma das formas de se identificar essa seita é exatamente sua grafia: yôga, e não
yoga, como o resto do mundo o escreve.


Caso tenha passado no primeiro filtro, aí tudo se torna mais fácil. Dá-se início à
doutrinação, como se segue:
TRABALHAR DE GRAÇA – gurusêvin – (lavar louça, limpar chão, lavar banheiro, atender
na recepção, distribuir panfletos promocionais na rua e em lugares públicos, e demais
“favores”) para EVOLUIR mais rapidamente
RECRUTAMENTO
a) ENGANO –
A identidade e os verdadeiros objetivos do grupo não são revelados antecipadamente. Os
líderes dizem aos membros para esconderem informação acerca do grupo, para que pessoas
'de fora' não saibam muito acerca deles.
*Obs:As seitas não revelam que possuem uma visão deturpada do Tantra por exemplo ou que
no fundo são um grande esquema de pirâmide que vive a explorar financeiramente os
integrantes. O líder da seita fala em desapego mas o que se vê é o culto à hierarquia e ao
dinheiro.
b) CHANTAGEM EMOCIONAL -
As seitas oferecem amizade e aceitação instantânea.
Os que recrutam novos adeptos não aceitam uma resposta negativa sem terem antes feito a
pessoa sentir-se culpada ou ingrata. Se dissermos sim, a culpa e o sentido da obrigação serão
usados cada vez mais para enfraquecer as nossas defesas.
* Obs: O excesso de ternura/amizade/amor é chamado de "bombardeio de amor" (love
bombing). Esta tempestade de aprovação elevadora da auto-estima, realmente enfraquece as
defesas do adepto. O adepto quer o amor para continuar vindo, e se verá pronto a sacrificar
quase tudo para conservar esse sentimento.
c) EXPLORAÇÃO DE CRISES EMOCIONAIS -
São exploradas situações como um relacionamento quebrado, um falecimento na família, a
perda do emprego, uma mudança recente, a solidão e a depressão.
* Obs: A pessoa carente não tem amor próprio e deseja algum tipo de reconhecimento por
parte dos outros.
d) INVENÇÃO DE CRISE -
O mundo à nossa volta e os praticantes de outras linhas de Yoga são vistos numa perspectiva
negra/deturpada, etc. Dizem-nos que temos de fazer parte do grupo para atingirmos o samádhi
(a iluminação, expansão da consciência).
* Obs: As pessoas que fazem outras linhas de Yoga ou "ióga" seriam velhos e doentes,
enquanto o "Yôga" é só para gente "jovem", "dinâmica", etc.

e) RESPOSTAS -
O grupo tem respostas simplistas para todas as nossas perguntas acerca da vida. AS
RESPOSTAS DELES SÃO AS ÚNICAS.
* Obs: Várias técnicas são utilizadas para doutrinar o adepto, a mais comum é utilizar o estudo
sobre a história do Yoga para no final fazer o aluno responder algum tipo de questionário.
Responder questionários é uma maneira de fazer lavagem cerebral, de colocar idéias na sua
cabeça.
PROGRAMAÇÃO
a) ESTUDO INTENSO -
A ênfase é posta nos escritos e doutrinas do grupo.
* Obs: A questão da lealdade que existe em toda filosofia oriental é deturpada novamente. O
adepto é desencorajado a ler algum material ou participar de algum curso em outra escola de
Yoga. O que no primeiro momento parece ser uma prática de lealdade para com o Mestre,
passa a se tornar uma armadilha, onde a pessoa fica sem poder comparar se o que é ensinado
e correto e entra num caminho sem volta. Os adeptos das seitas do Yôga só podem ler os
livros, participar de cursos, assistir fitas, ver programas na TV, comprar revistas, ir em
encontros que sejam da própria seita.
b) AVISOS -
Os novos membros são sutilmente doutrinados a acreditar que os familiares e amigos deles
vão falar mal do grupo. Dentro de pouco tempo, os recrutas só confiam em outros membros do
grupo.
* Obs: Algumas escolas de Yôga chegam a comparar as pessoas que não fazem Yôga com
"cachorrinhos", ou enganam o adepto fazendo-o acreditar que está "evoluindo". Muitas vezes
esta evolução se dá de forma deturpada. Quanto mais a pessoa se compromete com a seita
trazendo novos adeptos passa a "subir" na "escala evolutiva".
c) CULPA E MEDO -
As seitas do Yôga enfatizam a necessidade de purificar a velha personalidade.
* Obs : Até o vegetarianismo é deturpado e usado como forma de pratrulhamento.
d) CONTROLE DA ROTINA, FADIGA -
O estudo e o trabalho para o grupo são obrigatórios, roubando quase todo o tempo do novo
membro, tornando-o demasiado OCUPADO PARA REFLETIR OU PARA OUVIR A OPINIÃO
DE OUTROS. A família, os amigos, o emprego e os passatempos são postos de lado, isolandoo
ainda mais.
* Obs: Sempre tem um curso, ou um encontro em um hotel ou uma "prática" "imperdível" para
se fazer.

e) ATAQUE AO PENSAMENTO INDEPENDENTE -
O pensamento crítico é desencorajado e interpretado como orgulho. E encorajada a
ACEITAÇÃO CEGA.
* Obs: Algumas seitas utilizam termos trabalhados como "lealdade inquebrantável".
f) COMISSÃO DIVINA –
O líder alega ter recebido novas revelações de espíritos/entidades e afirma ser o único portavoz
do Yôga "autêntico".
g) MENTALIDADE A PRETO E BRANCO -
Todas as questões têm respostas simples e requer-se do novo adepto uma *OBEDIÊNCIA
INQUESTIONÁVEL* às ordens do grupo.
* Obs : Os questionários só podem ser respondidos com 100% de fidelidade ao que a seita
ensina. Uma mentalidade do tipo "nós contra eles" fortalece a identidade do grupo.
* Obs : Toda seita tem um inimigo. Muitas vezes o líder conta histórias de perseguição (sem
entrar em detalhes do porquê ser perseguido, alegando uma suposta "inveja" dos
perseguidores).
Todas as pessoas que não pertencem ao grupo são encaradas como fracos ou enganados.
* Obs : As pessoas que praticam "ióga", seriam velhos, doentes e “espiritualistas”.
RETENÇÃO
a) QUESTIONAMENTO DE MOTIVOS -
Quando é apresentada evidência sólida contra o grupo, os membros são ensinados a
questionar os motivos da pessoa que apresenta a evidência. Aquilo que pode ser verificado é
ignorado e aceita-se aquilo que não pode ser verificado.
* Obs : Os adeptos da seita estão numa "zona de conforto mental", ou usando um termo
técnico fogem da "dissonancia cognitiva". Dissonância cognitiva é uma teoria sobre a
motivação humana que afirma ser psicologicamente desconfortável manter cognições
contraditórias. A teoria prevê que a dissonância, por ser desagradável, motiva a pessoa a
substituir sua cognição, atitude ou comportamento. Foi explorada detalhadamente pela primeira
vez pelo psicólogo social Leon Festinger.
b) CONTROLE DA INFORMAÇÃO -
O grupo controla aquilo que o membro pode ver ou ouvir.
*Obs : Só os livros/revistas/vídeos "recomendados" podem ser lidos. Livros de ex-professores
são banidos.É proibido o contato com ex-membros e com qualquer pessoa que critique o
grupo.

*Obs: Toda seita tem paranóia em em relação aos "dissidentes" ou "detratores". Isso se
explica porque o adepto no plano inconsciente sabe que está sendo enganado. Existe uma
raiva em relação ao "mestre" ou líder que é canalizada para o dissidente. Uma válvula de
escape.
c) ISOLAMENTO E ALIENAÇÃO –
O grupo substitui a família e é lhe dito que não precisa de mais ninguém (nem mesmo a
família) além do grupo. Talvez o novo adepto receba instruções para desistir da escola,
abandonar o lar, o desporto, ou a profissão que exerce no momento.
*Obs : Algumas seitas persuadem as pessoas para abandonar suas carreiras e seguir dentro
do grupo, muitas vezes ganhando salários aviltantes e trabalhando de graça deturpando a
questão do karma Yôga.
d) COERÇÃO –
A desobediência, incluindo até mesmo dessacordos insignificantes com a doutrina do grupo,
terá como resultado o ostracismo e a expulsão.
e) FOBIAS –
O medo ou o desprezo do mundo e das outrras pessoas é aumentado. Ensina-se aos membros
que lhes acontecerá algo muito mau se eles deixarem o grupo.
*Obs : A pessoa podera ser destruída "energeticamente" se ousar abandonar o Yôga ou
praticar Yôga e Tai Chi ao mesmo tempo por exemplo, ou ainda se visitar outras escolas de
Yoga. "Choque de egrégoras". Não existe nenhuma maneira honrosa de sair do grupo.
f) EMPENHO –
Ser membro e trabalhar para o grupo é esssencial para atingir o samádhi (que muitas vezes é
vinculado ao quanto a pessoa "evoluiu" dentro da seita, um absurdo). Por muito que o adepto
se esforce, nunca é suficiente.
*Obs : Novamente eles deturpam a noção de Karma Yôga e fazem os novos membros
trabalharem de graça. Como estagiários de grandes corporações.
RESULTADOS
a) DEPENDENCIA -
O adepto fica com uma dependência infantil do grupo. Desordens Pessoais - Depressão,
desorientação, ansiedade, stress, comportamento neurótico ou psicótico e até mesmo
tendências suicidas.
b) CAPACIDADE DIMINUIDA –
O ADEPTO PERDE A CAPACIDADE DE PENSAR DE FORMA CLARA E CRÍTICA.
Contradições lógicas nas doutrinas têm pouco ou nenhum efeito sobre ele.
* Obs : Algumas seitas dizem ensinar Yôga técnico mas tem como "mestres" espíritos que se
comunicam através de médiuns. Ou que não vendem benefícios como melhorar a saúde por
exemplo, mas vendem o samádhi dizendo que basta virar instrutor ou professor para evoluir
mais rapidamente rumo a expansão da consciência.
c) RELACIONAMENTOS CORTADOS –
A família e os amigos são postos de lado.
d) EXPLORAÇÃO –
O adepto é EXPLORADO financeira, psíquica e/ou mentalmente. Pode ser manipulado para
dar tudo o que possui ao grupo, abandonar a escola ou emprego para poder passar muitas
horas a vender literatura ou outros itens, fornecer mão-de-obra barata para o grupo, virar
instrutor, etc.
*Obs : Algumas seitas se utilizam de mecanismos sutis como trabalhar só com pessoas jovens
que são mais fáceis de manipular.
Após esse estágio, o aluno é capaz de participar de panfletagens, aonde lhe é orientado
a não dar panfletos a negros, pessoas com mais de 30 anos, dando ênfase sempre a jovens
bem vestidos, que denotem ter dinheiro, ou uma vida confortável. O Perfil tem que ter acima de
tudo, dinheiro!!!

O CERTIFICADO DA REDE

Aqui merece um adendo particular. O De Rose gosta de dizer aos quatro cantos, que
ensina o yôga mais completo do mundo, o yôga mais técnico do mundo, que prepara
excelentes instrutores. Voltaremos a esse assunto, mas vale conferir o valor desses
certificados:


CERTIFICADO da REDE NÃO VALE NADA!


O CERTIFICADO de INSTRUTOR da REDE é um DOCUMENTO CANCELADO! Além de
SUPOSTAMENTE ter validade SOMENTE dentro da REDE... Este SÓ será VÁLIDO DEPOIS
de FECHAR TODOS os CERTIFICADOS... O que pode levar no mínimo 12 ANOS!
Enquanto isto não acontece os INSTRUTORES ficam então “nas mãos” da REDE... Que se
APROVEITA disto e exige SUBMISSÃO TOTAL! E os INSTRUTORES – COM MEDO - de
perderem o CERTIFICADO se sujeitam as NORMAS AUTORITÁRIAS, ARBITRÁRIAS e
ABUSIVAS desta SEITA!


Porém na prática – nos dias de hoje – NINGUÉM mais completou o CERTIFICADO, mesmo
havendo INSTRUTORES com muito mais de 12 ANOS (alguns até com mais de 20 ANOS)!
Isto é ÓBVIO considerando que caso alguém venha a COMPLETÁ-LO isto significaria que este
seria DONO de sua própria PIRÂMIDE, fazendo com que o MAGO perca não só suas
COMISSÕES advindas deste INSTRUTOR, como também parte do PODER!
EXIGÊNCIAS para “FECHAR” TODOS os CERTIFICADOS
O “curso” tem a duração mínima ESTIMADA em 12 ANOS.
Há 3 CERTIFICADOS, um para cada GRAU: ASSISTENTE, DOCENTE e “MESTRE”.
Cada GRAU tem 4 NÍVEIS, que duram 1 ANO cada.
Para FECHAR 1 CERTIFICADO (ou seja, 1 GRAU) são necessários 3 SELOS que
representam cada NÍVEL, sendo que o próprio CERTIFICADO representa 1 NÍVEL.
Além de cumprir os 4 NÍVEIS é necessário atender as EXIGÊNCIAS na FORMAÇÃO de
INSTRUTORES...
EXIGÊNCIAS na FORMAÇÃO de INSTRUTORES
Para cada GRAU o INSTRUTOR terá – obrigatoriamente - de ter formado no mínimo outros 12
INSTRUTORES, dos quais ele será MONITOR e receberá uma COMISSÃO mensal
COMPULSÓRIA.
Cada INSTRUTOR formado terá também de estar pagando EM DIA uma COMISSÃO
COMPULSÓRIA mensal – SUPERVISÃO - ao seu “MESTRE”.
Sendo assim, o INSTRUTOR para FECHAR cada CERTIFICADO ou GRAU terá de formar:
- ASSISTENTE -> 12 INSTRUTORES.
- DOCENTE -> 24 INSTRUTORES.
- “MESTRE” -> 36 INSTRUTORES.
Devido a tais EXIGÊNCIAS na prática a grande maioria, senão todos, não PASSAM do
PRIMEIRO CERTIFICADO. Além do mais é comum a aplicação de PUNIÇÕES ARBITRÁRIAS
ue podem retirar SELOS e até CERTIFICADOS.
CONCLUSÃO
Neste “esquema” só tem um BENEFICIADO: Quem é DONO da PIRÂMIDE.
Os DEMAIS são EXPLORADOS até o dia que perceberem o ENGODO e resolverem agir para
resguardar seus DIREITOS!

A VERDADE SOBRE A “UNIVERSIDADE”

A “Universidade” não existe como empresa, assim como também o SINDICATO.
Porém há cobrança de TAXA SINDICAL... Para qual CONTA BANCÁRIA será que é paga tal
contribuição?

A UNIÃO NACIONAL DE YÔGA, ao que parece, é uma BIBLIOTECA!

Para CONFERIR peço que sigam esta abordagem...
Para que todos possam acompanhar e basear o raciocínio...
Na tentativa de obter o CNPJ da “Universidade” podemos fazer o seguinte:
Pesquisamos o registro na Web da entidade:
- Portal http://www.registro.br/
- Domínio: http://www.uni-yoga.org.br/
Daí obtemos o seguinte CNPJ: 034.231.878/0001-50
A seguir Portal: http://www.sintegra.gov.br/
- Escolha no MAPA: SP
- Ao digitarmos: 34231878000150
- Pesquisa por CNPJ
Obtemos:
- Razão Social: UNIAO NACIONAL DE YOGA
- Atividade Econômica: Atividades de bibliotecas e arquivos.
E a seguinte observação no site:
“Observação: Os dados acima estão baseados em informações fornecidas pelos próprios
contribuintes cadastrados. Não valem como certidão de sua efetiva existência de fato e de
direito, não são oponíveis à Fazenda e nem excluem a responsabilidade tributária derivada de
operações com eles ajustadas.”
Uma pergunta que sempre é feita: Pode-se fazer mestrado por essa escola?
Não existe MESTRADO simplesmente por que não é uma UNIVERSIDADE!
E De Rose não é MESTRE de YOGA...
Esta é apenas uma MARCA dele REGISTRADA no INPI!
Para conferir, veja:
- Acesse o INPI: http://www.inpi.gov.br/
- A seguir selecione: Pesquisar Base de Marcas.
- Depois nr. do Processo: 825206707
Além de não ser MESTRE de YOGA, De Rose também tem um DOUTORADO FALSO
(comprado), Como podemos verificar:
Em seus livros o “mestre” menciona que tem o título de DOUTOR EM FILOSOFIA pela
WORLD UNIVERSITY, USA.

Alguns podem supor e afirmar:

“Tudo bem que ele não é MESTRE de YOGA, mas ao menos tem formação reconhecida em
DOUTORADO. Merece respeito!”.
Pois bem... Só que VOCÊ já foi AVERIGUAR este TÍTULO?
Conhece ou já ouviu falar desta UNIVERSIDADE?
E como poderia receber tal TÍTULO se:
1 - NÃO fala INGLÊS!
2 - NÃO esteve nos EUA cursando nenhuma UNIVERSIDADE!
Mas pra que QUESTIONAR já que o “mestre” proíbe e exige que se tenha FÉ em tudo que diz?
E por que será que ele PROIBE?
Acesse o portal da WORLD UNIVERSITY, USA e conheça a tal UNIVERSIDADE:
http://www.worlduniversity.org
Para QUALQUER UM basta entrar em contato e ao receber uma ficha preenchê-la com suas
obras, mesmo que não tenha obra alguma, e pagar US$30 a sociedade The American
Biographical Institute e PRONTO! Já é DOUTOR...

A EMPRESA PIRÂMIDE

Aqui demonstrarei como funciona a Rede De Rose por dentro. O que parece uma
Unidade de ensino de Yoga, aonde deveria reinar um ambiente limpo e sadio, como realmente
o é essa bela filosofia, reina um esquema de corrupção, aonde somas enormes de dinheiro são
lavados. Acompanhe este raciocínio:


O esquema de PIRÂMIDE é um negócio FRAUDULENTO que hoje em dia é considerado
como CRIME de ESTELIONATO. Ele aparece e desaparece de tempos em tempos e muitas
pessoas, desde pessoas comuns até pessoas tidas como inteligentes, como estudantes,
universitários e até empresários, na ganância de ganhar dinheiro e desinformação caem nesta
FALCATRUA.


E muitas vezes INSISTEM em permanecer por PURO ORGULHO em não querer
ADMITIR o ERRO. E consiste no seguinte:


O DONO da PIRÂMIDE


Ele ocupa o TOPO da PIRÂMIDE e normalmente é ele quem a cria.
MEMBROS da PIRÂMIDE


O DONO recruta, sempre com base em regras pré-estabelecidas, uma quantidade de
MEMBROS.


Cada um destes MEMBROS deverá, a seguir:
- Depositar uma quantia especifica na conta do DONO da PIRÂMIDE.
- Recrutar novos membros, que constituirão um NIVEL abaixo da PIRÂMIDE, que farão o
mesmo subsequentemente até atingirem um determinado NÍVEL LIMITE.
Ao atingir o NÍVEL LIMITE teoricamente o DONO da PIRÂMIDE sai do TOPO, ou seja, deixa
de receber os depósitos, e cada membro do NÍVEL imediatamente abaixo passa a ser o TOPO
de sua própria PIRÂMIDE, recebendo então os novos depósitos.


Podem existir variações deste esquema, mas o conceito básico é este.
É considerado como ESTELIONADO, pois é uma FALSA PROMESSA de retorno uma vez que
é IMPOSSÍVEL garantir que todos os MEMBROS irão usufruir dos ganhos PROMETIDOS.
E comumente o ÚNICO que usufrui, enquanto os MEMBROS não percebem o EMBUSTE, é o
DONO.


EMPRESA-PIRÂMIDE


A EMPRESA-PIRÂMIDE é também chamada de Empresa de Marketing Multi-Nível (MMN) do
tipo PIRÂMIDE.


O MMN não é uma prática de MARKETING ilegal e nem imoral. É apenas mais uma ferramenta
que, desde que numa BOA GESTÃO, pode contribuir para algumas empresas específicas. É o
caso de empresas como a AVON e NATURA, que a adotam.

Ocorre que empresas de MÁ-FÉ, com o intuito de explorarem pessoas desinformadas fazem
uma adaptação neste tipo de MARKETING adaptando-o para o esquema semelhante a
PIRÂMIDE financeira.


Diferentemente da PIRÂMIDE a EMPRESA-PIRÂMIDE infelizmente não é ILEGAL. Pois
utilizam um ARTIFÍCIO para regularizar suas operações.


O ARTIFÍCIO consiste de ao invés da “Empresa” oferecer uma “promessa” ela oferece um
“produto real”.


Como então diferenciar uma empresa de MMN de uma de MMN PIRÂMIDE?
O que caracteriza a empresa MMN é que sua GESTÃO se concentra em:
- Oferecer PRODUTOS LEGÍTIMOS e que realmente atendam a NECESSIDADE do seu
MERCADO;
- Tem práticas administrativas e de recursos humanos que PRESERVAM e OFERECEM
benéficos e segurança REAIS aos seus INTEGRANTES.
Já uma EMPRESA-PIRÂMIDE se caracteriza por:
- ENFOQUE em RECRUTAR novos membros,
- Não tem como meta a QUALIDADE do produto,
- Não procuram atender ao INTERESSE do mercado,
- Não RESPEITAM a concorrência,
- Pouco se importam com o BEM ESTAR dos seus integrantes, que são EXPLORADOS.
A EMPRESA-PIRÂMIDE Da REDE DeRose
Sobre a GESTÃO:
- Produto para legalizar sua PIRÂMIDE: “Formação de INSTRUTORES”;
- Enfoque: RECRUTAR novos MEMBROS.
- Qualidade: Filosofia não FUNDAMENTADA, Cursos Repetitivos, etc.
- Interesse: Procuram IMPOR-SE mudando hábitos ao invés de identificá-los.
- Concorrência: Total desrespeito a CONCORRÊNCIA.
- Bem Estar dos Integrantes: Sem garantias REAIS; São EXPLORADOS.


Sobre a Remuneração:
- O Mestre recebe de todos os integrantes a título de SUPERVISÃO, uma COMISSÃO
compulsória.
Note que o Mestre não faz nada para tal, uma vez que é REMUNERADO pelos
INSTRUTORES que já pagam seus MONITORES, pagam CURSOS, LIVROS e etc e, portanto,
não se justifica.


- Cada membro da PIRÂMIDE, chamado de INSTRUTOR, tem como principal missão
RECRUTAR novos MEMBROS até uma meta mínima de 12. Após quatro anos e após
conseguir “formar” mais 12 INSTRUTORES, este poderá passar ao grau de DOCENTE, e da
mesma forma mais quatro anos e mais 12 INSTRUTORES “formados” para atingir o grau de
MESTRE. Somente ai – em teoria – o INSTRUTOR poderia ser DONO de sua própria
PIRÂMIDE.


- Cada INSTRUTOR membro da PIRÂMIDE deverá formar novos INSTRUTORES, que
deverão formar novos INSTRUTORES e assim sucessivamente. E todos pagando ao DONO
da PIRÂMIDE e só poderão ser donos de sua PIRÂMIDE após concluírem todas as “etapas”...

Não é preciso dizer que atualmente NINGUÉM cumpriu todas as etapas e nem conseguirão
pois isto significaria ao “MESTRE” que teria de deixar de receber suas COMISSÕES, e, então,
ter de dividir os LUCROS. Ou seja, perderia a REMUNERAÇÃO deste então DOCENTE e de
todos os INSTRUTORES que este formou e a cadeia toda de INSTRUTORES formados
sucessivamente...


A PERVERSIDADE deste ESQUEMA


Este esquema é PERVERSO e é usado de forma semelhante, mas adaptado a cada uma em
questão, por todas as EMPRESAS-PIRÂMIDES, inclusive as listadas acima.
Estas “Empresas” sabem muito bem que não conseguirão manter TODOS indefinidamente e a
RECICLAGEM é comum.


Para tal TODAS elas usam de técnicas de PERSUAÇÃO COERSITIVA e CONTROLE da
MENTE para LUDIBRIAR os INCAUTOS o máximo possível.
E com o tempo são oferecidos “novos” valores para “substituir” o interesse em ganhar dinheiro,
visto que isto JAMAIS ocorrerá.


Pois juntamente com o esquema de pagamento de COMISSÕES há um outro esquema – o de
“investimentos” – que SUGAM todos os recursos dos MEMBROS para o DONO da
PIRÂMIDE...


Daí o conveniente uso de métodos de SEITAS, provendo “benefícios” relativos a
hipervalorização do convívio GRUPAL.


Sendo assim o MEMBRO não terá somente o interesse em “dinheiro”, mas também em
amizade, carinho, atenção, sexo e tudo mais que o GRUPO puder-lhe proporcionar.


Prendendo-o pelo lado EMOCIONAL.

O Primeiro Contato

Um rosto tranquilo, sorriso cativante, voz firme e denotando confiança; para o leigo, um
profundo conhecedor do assunto. Uma rede com uma estrutura quase perfeita, mágica. A
promessa de uma vida sem dores, sem preocupações, sem dificuldades; enfim, a promessa do
Eldorado. Mal imaginamos que estamos diante do maior estelionatário, formador de quadrilha,
utilitário de falsa ideologia, sonegador fiscal e corruptor de jovens, boa parte de menores, no
Brasil.

Falamos aqui do carioca Luís Sérgio Álvares De Rose, vulgo (e auto-intitulado, pois não
tem sequer o segundo grau) Mestre De Rose.

Nosso intuito não é atingir a “população perfil” que já está engajada nesta rede dita
“Universidade de Yôga”, mas alertar os futuros jovens, vítimas em potencial, e os pais
desavisados, que iludidos, pensam que seus filhos estão em boa companhia, praticando uma
atividade saudável que é o Yoga.

Imagine um jovem, boa classe social, um futuro pela frente, como uma faculdade por
exemplo, um bom emprego, enfim; uma carreira a ser construída. De repente, e para sua
infelicidade, trava contato com uma “Universidade de Yôga”. Logo no início, lhe prometerão a
melhor profissão do mundo. Para que patrões? Yôga é a profissão do futuro. Abra uma unidade
da Uni-Yôga, e estará livre, e com ótimos rendimentos financeiros. Não é bem assim...